Amo nos olhos que tomaste
com as mãos
as palavras que escrevo e amargo
o silêncio que devolve
o cérebro a doer
o coração em ferida
o líquido castanho dos olhos
quando se esbate como campos que devastam.
Amo o caminho que se alonga nos dias
os labirintos que se inflamam direitos aos alvéolos.
Só quero adoecer nos meus lugares e morrer nas tuas mãos.
Sem comentários:
Enviar um comentário