quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Graça Magalhães (poesia)
Amo nos olhos que tomaste
com as mãos
as palavras que escrevo e amargo
o silêncio que devolve
o cérebro a doer
o coração em ferida
o líquido castanho dos olhos
quando se esbate como campos que devastam.
Amo o caminho que se alonga nos dias
os labirintos que se inflamam direitos aos alvéolos.
Só quero adoecer nos meus lugares e morrer nas tuas mãos.
com as mãos
as palavras que escrevo e amargo
o silêncio que devolve
o cérebro a doer
o coração em ferida
o líquido castanho dos olhos
quando se esbate como campos que devastam.
Amo o caminho que se alonga nos dias
os labirintos que se inflamam direitos aos alvéolos.
Só quero adoecer nos meus lugares e morrer nas tuas mãos.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Eugénio de Andrade (poesia)
Estou a amar-te como o frio
corta os lábios.
A arrancar a raiz
ao mais diminuto dos rios.
A inundar-te de facas,
de saliva esperma lume.
Estou a rodear de agulhas
a boca mais vulnerável.
A marcar sobre os teus flancos
o itenerário da espuma.
Assim é o amor: mortal e navegável.
corta os lábios.
A arrancar a raiz
ao mais diminuto dos rios.
A inundar-te de facas,
de saliva esperma lume.
Estou a rodear de agulhas
a boca mais vulnerável.
A marcar sobre os teus flancos
o itenerário da espuma.
Assim é o amor: mortal e navegável.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
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